Satu, e as diferenças do Transporte Público Coletivo Lisboa x Paraná

O Satu que pensei que era sapo. Quando cheguei aqui as pessoas diziam:"Patricia você tem que ver o Satu,e eu entendia Sapo.. (pensava eu que sapo este, acho que não..rs)". Até que, claro, pesquisei corretamente e fui conhecer o SATU - Sistema de Transporte Urbano. Fica em Paço de Arcos, Concelho de Oeiras, a obra é interessante, confortável, tecnológica e bonita como podem ver nas fotos. Trata-se de um transporte ecológico, são duas cabines não-motorizadas, sem tripulação, com capacidade para 106 passageiros cada. As cabines são ligadas a um cabo sem-fim tracionado centralmente (motor elétrico na estação-base, dos Navegantes) e apoiadas sobre carris num leito instalado sobre um viaduto de betão (concreto no português do Brasil). Em dias de menos movimento as cabines podem imobilizar-se, passando a reagir por “chamada” (como um elevador) assim que for franqueada entrada a passageiros. O bilhete de ida custa 1,15 €, válido no dia da aquisição e 1,65 € - bilhete de ida e volta, válido no dia da aquisição também, existem outras opções para mais dias com suas respectivas validades. O investimento para a construção da 1ª fase envolveu cerca de 23 milhões de euros. Existe planejamento para aumento do trajeto que até o momento realiza apenas a ligação entre “Navegantes”, na estação ferroviária de Paço de Arcos, a “Forum” — no Centro Comercial Oeiras Parque. Apesar da beleza da obra ela também gera polêmica pelo custo e outros fatores discutidos na região. O restante do transporte público coletivo em Portugal é realizado através de auto-carros (ônibus) 2,10 € e principalmente os comboios (duas últimas fotos), espécie de trem veloz que liga vários pontos da Capital, apesar de ser considerado transporte suburbano, é algo bastante diferente do transporte público coletivo no Brasil (PR), o custo por passagem aqui fica "em média" 1,80 € (verificar localidades e distâncias), porém são cabines com ar condicionado (muito importante principalmente nos dias de frio), bancos estofados e uma linha especial obviamente não interrompida por veículos comuns, para somente nas respectivas estações. Observando estes locais notei que ainda algumas pessoas tem dificuldades no entendimento com relação ao carregamento e validação dos cartões (forma obrigatória para se usar o trem AQUI). Observei também que as ruas laterais onde ficam as estações são lotadas de veículos estacionados, alguns trabalhadores preferem deixar ali seus veículos e seguirem de comboio ao seu trabalho, pela comodidade e agilidade.
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