terça-feira, 18 de agosto de 2009

Rangel defende alternativa para os fumicultores

A Assembleia Legislativa se deteve nesta segunda-feira, dia 17, no projeto antifumo do governo do Paraná. Foram ouvidos vários segmentos do setor e os deputados tomaram suas posições. O deputado Marcelo Rangel, líder do PPS, foi claro: quer garantias para as 37 mil famílias que cultivam hoje o fumo no Paraná. “Neste grupo estão mais de 100 mil pessoas que não podem ficar sem nosso amparo”. E garantiu que está preparando várias emendas para ampliar o projeto.
Alternativas
O deputado lembrou que durante boa parte do seu mandato, buscou alternativas para este problema, tendo pesquisado a substituição da fumicultura pela fruticultura, trazendo como opção o romã, produto ainda não está oficialmente liberado pelo Ministério da Agricultura, mas que poderá ser uma grande alternativa. Exemplificou que famílias do Paraná foram a Israel puderam constatar que o lucro com o romã é grande e que há possibilidade de produção de até 30 toneladas por hectare e que uma empresa israelense demonstrou interesse na compra do que for produzido aqui por até 70 cents por quilo. Mas lembrou que antes o Ministério da Agricultura precisa regulamentar o cultivo no Brasil para garantir a sua exportação.

Favorável
Rangel posicionou-se a favor da lei antifumo, mas quer que ela seja discutida e lapidada “pois o fumo representa 65% da produção agrícola da região Centro Sul do Paraná, representada pelos municípios vizinhos a Irati”. E ressaltou: “Não podemos aprovar um projeto tão importante com tanta pressa. Precisamos, antes disso, oferecer as alternativas para que as famílias hoje amparadas pelo cultivo do fumo se vejam motivadas a tomar novos rumos”.
MATÉRIA: Osni Gomes.

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