
“Socorro, a saúde pública está doente e o remédio é a participação popular”
(Titulo usado na manifestação dos médicos do PSF de Ponta Grossa)
A saúde esta passando por momentos difíceis em Ponta Grossa nos Campos Gerais, no sábado pela primeira vez em muitos anos, a população teve que enfrentar longas filas para vacinar seus filhos, por falta de funcionários, o fato acabou gerando a revolta de mães e familiares. Na última sexta-feira, aconteceu uma mobilização realizada pelos médicos do PSF do município, em defesa da saúde pública e do SUS. Na manifestação os profissionais da saúde buscaram alertar a população com relação as dificuldades que enfrentam e a falta de estrutura, que prejudica a qualidade do atendimento. Alguns postos de saúde encontram-se em situação extremamente precária, sem materiais básicos como gases entre outros. Além disso pediram a criação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos. As reivindicações já foram apresentadas ao Prefeito em abril deste ano, novamente em maio os médicos apresentaram novas reivindicações e não foram atendidos. Agora em Junho receberam a informação de um dos diretores Dr Dalton Scarpin da SMSPG, que as decisões em relação ao assunto foram transferidas ao Secretário de Saúde Dr Bastos, em reunião com o mesmo na semana passada , segundo Dr Marcos Romero, o Secretário informou a classe que seria necessário um estudo do impacto financeiro para as reivindicações apresentadas, o que para classe demonstrou o desinteresse pelo assunto já apresentado há vários meses. Segundo Dr Romero os médicos do PSF de Ponta Grossa são os que tem a menor remuneração na região dos Campos Gerais. Ontem muitos postos e grupos do PSF não trabalharam, a poucos minutos conversamos com Dr Marcos Romero que também é Delegado Regional do Simepar, o mesmo nos informou que na próxima quinta-feira, a classe terá uma audiência com a promotora do Ministério Público do Trabalho e na sexta-feira (26) acontecerá um assembléia geral no auditório do MM da Vicente Machado em Ponta Grossa para novas decisões. A greve continua com apenas 50% das atividades em funcionamento, isto significa que 19 médicos estão atendendo no município. A classe espera que a Secretaria acene com respostas positivas e que a situação tenha progresso.
Foto: Rotary José Bonifácio.
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