segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Jogos Olímpicos 2008 em Pequim, Doping tecnológico, Claudia Leitte em Pg, e a vida,continua.


Na última sexta-feira, comentava na rádio os números de Pequim, funcionários, artistas, vestimentas, atletas e também quantidade de cadeiras de rodas que a organização das Olimpíadas em Pequim dispôs aos presentes, trinta, achei um absurdo pelo fato do elevado número de espectadores presentes na solenidade de abertura. No show de Cláudia Leitte em Ponta Grossa os números ficaram bem distantes disso, mas claro tudo relativo à sua proporção, e segundo observadores próximos da organização do evento, mais de vinte mil ingressos foram vendidos, em contra partida, nenhuma cadeira para pessoas com “dificuldades” foi possível de ser encontrada, presenciei pessoalmente uma cidadã de muleta que tem todo direito de assistir ao show, ficar em pé quase três horas e meia o que foi possível suportar, é claro que neste intervalo seus amigos e colegas procuraram pela organização, solicitaram qualquer objeto “sentável” para amenizar sua situação, mas nada foi viabilizado, pasmem.
Mudando o assunto. Acredito em força positiva, e palavras positivas também, é óbvio que o desempenho de uma equipe conta bastante, mas quem pôde observar a transmissão do Handebol feminino da equipe Brasileira contra Hungria, na madrugada de domingo para segunda pela Band, com narração de Sílvio Luís pode me explicar o que é aquilo? Se dependesse dos comentários relacionados ao esporte e a equipe.. diria eu: “sem comentários...” com certeza há dados e criticas técnicas mais relevantes e necessárias em relação a equipe brasileira, do que falar da cor das fivelas dos cabelos das meninas, dos cachinhos da “Chanão” (goleira da seleção brasileira cujo nome é Channa, mas chamada no superlativo pelo narrador), de jogar com unhas encravadas ou não, de fulana, ciclana ou beltrana ser “bonitinha” ou não... Paciência telespectadores, eu acredito que comentários melhores virão, ainda bem que tinha o Marcos para salvar os comentários do jogo, que sem graça e mais polido tentava concertar as “colocações” do Sílvio Luis. No restante o que me deixa pensativa são as desigualdades do esporte, que não serão solucionadas do dia para noite. Concordar ou não com o suposto “doping tecnológico”? Talvez sim, talvez não.. um exemplo é o LZR Race, a super novidade para natação da speedo que tem a função de comprimir o corpo, amenizar o atrito, ou melhor evitar o
que se chama de arrastão na piscina. O artigo tem causado bons comentários, mais de 40 recordes batidos com a sua utilização. Impressionante, mas todas as eliminatórias desse esporte que pude acompanhar neste fim de semana, quase todos os atletas que usaram o LZR ganharam as competições, com exceção do fenômeno americano Michael Phelps, que pelos excessos de comentários em relação ao super maiô, resolveu não usar, e mesmo assim faturou o ouro no revezamento. Para um bom observador, analisando pela lógica e claro pelas leis da física, de fato é um artigo que favorece o competidor. Mas será que todos podem ter acesso a ele? Que pergunta... Custa em média US$ 500, e apenas com 10 (dez) usos, fica inutilizável!

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