Dias atrás trouxe informações neste blog sobre a insatisfação com relação ao transporte, da população ponta-grossense que precisa de atendimento médico em Curitiba. Na quarta-feira, recebemos a informação de que pacientes estariam passando a noite no Pronto Socorro municipal para aguardar o horário de ser transportado a Curitiba. Nesta madrugada por volta da 01:00h estivemos no local. Nos vídeos você acompanha o que encontramos.
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O transporte de pacientes que necessitam de atendimento médico em Curitiba era realizado pela Câmara Municipal de Ponta Grossa, com o movimento de combate a corrupção eleitoral realizado na cidade, lideranças explicam que este serviço deveria ser realizado pela Prefeitura Municipal, e imediatamente a troca foi feita. Mães que levam seus filhos para serem atendidos, consideram a atual situação um sofrimento:
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Imagens: Eliza Lima.
Antes, veículos da CMPG dirigiam-se até a residência dos pacientes e os conduziam até a capital. Agora um ônibus é destinado para esta finalidade. Aproximadamente as 04:00h da madrugada ele parte a caminho da Capital, portanto muitas pessoas que não possuem veículos, ou condições de pagar um táxi, precisam passar a noite no PS, pelo fato de não possuir ônibus do transporte coletivo que trabalhe neste horário e os leve até o hospital. Hoje foi considerado um dia calmo pelos presentes no local, mas geralmente segundo funcionários do PS sempre lota o espaço de espera. O que desperta atenção é o fato de que antes os pacientes não precisavam passar por essas dificuldades, uma mãe com um dos filhos ao lado (vídeo 1) e uma criança de apenas dois meses passando a noite inteira acomodada em uma cadeira, aguardando o ônibus... para suportar ainda um dia todo entre deslocamento, atendimento da consulta e o retorno, pessoas de idade, e ainda no segundo vídeo os internautas podem ouvir gritos ao fundo, enquanto conversávamos com uma mãe, os sons eram gritos de um paciente acidentado que estava sendo atendido na enfermaria do pronto socorro. Além do desconforto, das dificuldades, do frio, as crianças ali presentes ficavam amedrontadas com os gritos. Uma situação que se cada um de nós, nos colocarmos no lugar de senhoras e senhores, principalmente mães com seus filhos, sem condições financeiras suficientes para fazer um tratamento particular, acomodados em bancos por horas de espera... com certeza aconteceria o que aconteceu com a nossa ultima entrevistada: uma crise de desespero, angústia e choro.
Pergunto: Será falta de gestão, de recursos, de veículos, ou humanidade?
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4 comentários:
..ouvi vcs na rádio a pouco.. e vim conferir..lamentável a situação.
Patrícia obrigado por nos ouvir, tanto vc como outros órgãos, isso comprova que realemnte os microfones da rádio são do povo.
Patrícia, trato desse caso, explicando de quem são as respnsabilidades por cada passo, em post colocado há pouco no meu blog. Veja lá: Blog do Edgar, no portal www.dcmais.com.br.
Mas foi muito bom você apontar essa questão também...
Acredito que o MCCE deveria se manifestar sobre o assunto, ou não?
J.M.L
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